
Vertigens
Opinião
"Vertigens" é uma música de Spliff, lançada em 2018, é uma música calma e que, na minha opinião, é um desabafo do artista que nos começa por contar de onde vem e quais os seus princípios, que nos diz que quer chegar ao topo mas que ainda tem vertigens das alturas, mas que sabe que as vai superar e que nos diz para cuidar-mos da nossa vida em vez de andar-mos a fazer mal ou desejar mal aos outros porque o carma chega sempre “Há muita pedra que te acerta // E é destino.”
Música original: https://www.youtube.com/watch?v=P1hTl6qxDLs
Dicas na letra
Nota: não está aqui a letra completa, apenas algumas das dicas que achei mais interessantes trazer e nas quais dou a minha opinião sobre o que elas significam, caso não tenhas percebido alguma outra dica ou não concordes com alguma das coisas que escrevi aqui entra em contacto comigo !!
É
Nunca tive casa muito estável
Mas 'tou vivo
Muito dedicava ao que me davam p'ra sorrir
E a música surgiu
Spliff diz para tomarem ele como exemplo “olha bem para mim”, que veio ao mundo numa família pobre e sem condições “sem lugar cativo” mas que está a lutar para mudar isso “luto para subir”, diz também que não está sozinho, referência à família 75, e que se conquistar algo é mérito de todos, como equipa, mas se algo não correr bem é culpa dele e é ele que tem de aprender com os erros e levantar-se para da próxima vez fazer bem.
Diz outra vez que nasceu pobre e que qualquer coisa de bem que lhe acontecia, por mais simples que fosse, dava-lhe bastante alegria, até que um dia surgiu a música na vida dele.
Sem muito aparelho
Com um papel e uma caneta fui brincando com o que sinto
Quem me vê e quem me viu
Conhece o miúdo
Sabe bem que desde então
Eu não desvio
De vez em quando eu 'tou no escuro
Mas este é o meu mundo
Por vezes acertamos
Outra vezes fode tudo
Mas sempre que tentamos
Tu em mim vês a diferença
Que é ter dedicação
Honra e atitude
Trata bem da tua casa
E olha pelos teus
Que sa foda quem se mete
No caminho
Tem cuidado com a telhaça
Tu não digas adeus
Há muita pedra que te acerta
E é destino
Dizem calma aí
Que eu tenho tentado
Saltar o quintal do Ali G
Fico encantado
Mas alturas nunca fui p'ra mim
Tu olha bem pro muro que esse moço
Construiu ali
Puta que pariu
Eu tenho vertigens
Sem muitas condições começou a escrever e a fazer música e diz que quem o conhece sabe que desde que descobriu o que quer fazer (música) nunca mais desviou e foi por maus caminhos.
Ás vezes desanima porque as coisas podem não estar a correr como o esperado “De vez em quando eu 'tou no escuro” mas, como ele sabe que é realmente isto que quer “Mas este é o meu mundo” ele não vai desistir, diz também que, podemos ás vezes fazer escolhas erradas e pode dar tudo para o torto mas se fizeres as coisas sempre com dedicação, honra e atitude vai tudo correr bem.
Spliff diz-nos para tratar-mos bem da nossa casa e dos nossos e para mandar f0d3r quem se mete no nosso caminho (pessoas ou obstáculos) e para termos cuidado com o nosso telhado, para não fazer mal aos outros, porque muita vezes o carma dá o troco.
Estão a dizer que como o Spliff está a ficar grande, a ficar conhecido e até estão a compara-lo com o Ali G, rapper ficcional de um filme, mas ele diz que o “murro” que ele (Ali G) construiu é muito grande, ou seja, o murro é como se fosse a carreira e a fama o outro artista que é muito grande comparada com a do Spliff e ele diz que tem vertigens, que quando tenta passar esse muro, quando fica ele na Fama, fica com vertigens, a tremer, porque é tudo muito novo para ele.
Novamente jogo de palavras com as alturas na carreira, ou seja, a fama e as alturas na vida real, a TAP, companhia de aviões.
O local de onde vem é desconhecido mas sabe bem para onde quer ir, para o topo, quer ficar na Fama e que não liga para onde está, ou seja, estar em baixo ou no topo é o mesmo para ele, ele vai ser sempre ele próprio.
Aqui podemos ter a confirmação que Spliff está a falar com um um Dr., talvez ele esteja na terapia e diz ainda que há diferença no trabalho entre quem faz só por que sim e que quem faz porque ama o que faz.
Por fim diz-nos que escreve o que sente e que não é por tu não entenderes o que ele sente, ou seja, o que ele escreve que ele vai para ou mudar a sua forma de escrever.

